domingo, 23 de outubro de 2011

Mocaccino



A maturidade chega
Amarga como café
Porém saborosa se souber adoçar

A lágrima parece secar sozinha
Quem a enxugará senão a ti mesma
No íntimo do seu lar interior?


Mulher, és uma mulher!
Admirável... na elegância da sua postura
Ainda és verde para a eternidade
Mas tem experiência suficiente para ser forte

Não que isso a impeça de chorar
Sim, até debulha-se
Mas sabes o porquê

E, quase cética de triste, no fundo acreditas que muda
E a razão afirma que sempre muda

Não tapes os ouvidos
Abre os olhos.

mai 2006


Uma nova (e marcante) fase da minha vida...




Um comentário:

Carla disse...

Ótimos os teus textos.
Parece perfeito unir, textos, versos e café...rs.
Parabéns!