Não vale tentar adivinhar o que há do outro lado da ponte. Nem pedir dica para quem já cruzou o caminho. Essa travessia é completamente solo.
Faltou acalmar o coração. Ter os ouvidos muito atentos. A delicadeza de uma asa.
A libélula, com sua cor escandalosamente vermelha, anunciou o recado: coisas boas acontecem quando aceitamos as mudanças da vida. Sem medo, arrependimentos, amarras. Apenas seguindo, seguindo, seguindo... Desgastando o calçado de experiências terrenas.
Deixando a bagagem cada vez mais leve, porque o essencial obedece limites. Precisa.
O único excesso permitido é buscar cada vez mais vida.
Lu.Z, abril 2022
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