segunda-feira, 2 de julho de 2007

Sinestesia (o grito)




Escuto com meus olhos
Em minha pele, sinto o desespero fremente que arrepia
Sussura em meus ouvidos: "A vida não é pra mim"
Assim como Macabéa, sinto que sou uma figura que já nasceu para o abraço da morte
Anjo gauche, feto gélido abandonado no ventre oco da vida
A caminhar entre tropeços e solidão no martírio da minha sina.


O que seria das pessoas sem o papel, o "ser" mais silencioso, democrático, livre e compreensivo que existe? Esse nunca irá julgar, com pré-conceitos decorrente da sua ignorância, e então simplesmente taxar como louca. Incompreensão, a única coisa que me vem em mente.
Deixe-me chorar com minhas palavras solitárias até que se esgote minha dor. Não quero vozes, não quero nada me fazendo mal por pensar demais. Um dia, mesmo que por segundos, passa. Porque eu quero.

Um comentário:

Unknown disse...

porque eu quero,,es una maravilla,mucha força,gosto mucho