terça-feira, 18 de setembro de 2007

SoFrida



Dor e mulher
Força e pecado
Morte e sensibilidade
De tão feliz, esqueço que dôo
E, de tão triste, imploro que não viva


Um tango, um beijo, uma transa, tequila
Homem, mulher
A beleza em suas mais variadas cores
Dessas que me fazem tão exótica
A emoção singular


Um trago no cigarro, anel de fumaça pelo ar
Inteligência? Julga tanto? Pouco importa, sou humilde
Ousadia? Meu apelido de infância


Mas deixe-me apresentar
Antes que tenha de partir
Sou Frida, cheia de Kahlos.


















3 comentários:

Anônimo disse...

Desde muito tempo sofro de uma admiração por essa mulher tão implacável, Frida, adoro-a. Seu poema está, sem dúvida alguma à altura dessa grande personalidade. Parabéns.

Eduardo Pelosi disse...

Frida Kahlo é um ser enigmático, talvez extra-terreno...

A que está escrita. disse...

Adoro a Frida. As cores dela, as nunces, as barras das saias - tudo me emciona.A cena da dança que você postou é muito linda!